A terça-feira será agitada para os dois maiores partidos políticos de Mato Grosso do Sul, PSDB e PP. Em Brasília, lideranças nacionais fecharão acordos decisivos para a eleição do próximo ano.
A cúpula nacional do PSDB se reunirá com deputados federais e senadores para discutir a proposta de aliança com o Podemos. Os tucanos defendem uma incorporação do Podemos ao PSDB, mas no Podemos a preferência é por fusão. O martelo deve ser batido na reunião de hoje.
A mudança é significativa para quem está de olho na janela partidária que se abrirá, dependendo do caminho escolhido. Se for incorporação, quem tem mandato e está filiado ao Podemos poderá deixar o partido em 30 dias. Já em caso de fusão, filiados aos dois partidos estarão liberados.
A incorporação deve manter o PSDB vivo em Mato Grosso do Sul, porque os 256 vereadores eleitos na sigla não poderão deixar o partido. Com isso, Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) continuarão cuidando da sigla, incluindo, por exemplo, entre os partidos onde acomodarão os candidatos do grupo para eleição do próximo ano.
Em entrevista na última sexta-feira, Riedel disse que não deixará o partido, pelo menos por enquanto. Ele ponderou que tem até abril do próximo ano para definir em qual sigla disputará a reeleição.
No PP, o dia será de oficialização da federação com o União Brasil, que garantirá às duas siglas a maior bancada na Câmara Federal. A cerimônia será no tapete verde do Congresso.
A federação em Mato Grosso do Sul será liderada pela senadora Tereza Cristina (PP). De olho na vaga de senador, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), será um dos presentes na oficialização.
Fotne: investigams.com.br
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