CPI que investiga Consórcio Guaicurus chega a quase 300 denúncias sobre ônibus

por | abr 11, 2025 | mundo | 0 Comentários

O número de denúncias sobre as condições de ônibus do transporte coletivo em Campo Grande chegou a quase 300. Os registros de reclamações são da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Consórcio Guaicurus, instaurada na Câmara de Campo Grande.

Até esta quinta-feira (10), foram 285 denúncias. “Alto nível de engajamento da população com os trabalhos da CPI e sua preocupação com a qualidade do transporte coletivo em nossa cidade”, destacou o presidente do grupo, vereador Lívio Leite (União).

Assim, foram 229 mensagens recebidas via WhatsApp, 32 formulários preenchidos, 21 e-mails enviados, 2 ligações telefônicas e uma denúncia realizada de forma presencial.

Os vereadores da CPI informaram que entre as principais reclamações estão:

  • Precariedade da frota, ônibus que chove dentro, elevadores para PCD que não funcionam, portas que não abrem ou fecham completamente, ventilação que não funciona, janelas que não abrem ou fecham.
  • Superlotação em horários de pico.
  • Falta de linhas principalmente nos finais de semanas e feriados.
  • Falta de manutenção em terminais, e insegurança para os usuários.
  • Problemas com comportamento dos motoristas, inclusive passando direto dos pontos previstos na linha.

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Como enviar denúncias para a CPI?

– WhatsApp: (67) 3316-1514

– E-mail: cpidotransporte@camara.ms.gov.br

– Formulário anônimo disponível no site www.camara.ms.gov.br ou clique aqui.

O vereador Lívio (União Brasil) preside a Comissão. Além disso, a CPI do Transporte Público também é composta pelos vereadores Ana Portela (PL), que está na relatoria, Júnior Coringa (MDB), Luiza Ribeiro (PT) e Maicon Nogueira (PP).

Fatos determinados

CPI pretende investigar três fatos determinados. Além disso, o objeto de apuração é a junção de dois requerimentos de abertura da CPI, propostos por Junior Coringa (MDB) e Lívio Leite (União).

Integram o grupo da CPI os vereadores: Lívio Leite (União) como presidente, Ana Porela (PL) como relatora, Luiza Ribeiro (PT), Maicon Nogueira (PP) e Junior Coringa (MDB) como membros.

Então, confira os fatos determinados:

  • A utilização de frota com idade média e máxima dentro do limite contratual e o estado de conservação dos veículos nos últimos cinco anos;
  • O equilíbrio financeiro contratual após a aplicação dos subsídios públicos concedidos pelo Executivo Municipal de Campo Grande à empresa concessionária, por meio das Leis Complementares 519/2024 e 537/2024;
  • A fiscalização feita pela Prefeitura Municipal, pela Agereg e pela Agetran no serviço de transporte público prestado pela concessionária após a assinatura do TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) perante o TCE-MS, em novembro de 2020.

Fonte: midiamax.uol.com.br

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