O número de casos saltou de 219 em 2024 para 865 neste ano; alerta foi emitido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
O número de casos de chikungunya disparou 295% em Mato Grosso do Sul, em comparação ao mesmo período de 2024, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O comparativo foi feito em relação aos boletins epidemiológicos até a 13ª semana deste ano em relação ao ano passado.
Os dados mostram que os casos prováveis da doença subiram de 3.679 em 2024 para 4.668 em 2025 — um aumento de cerca de 27%. O número de casos confirmados também disparou, passando de 219 para 865, o que representa um aumento de 295%.
A incidência de casos de chikungunya subiu ainda de 133,5 para 169,3 casos por 100 mil habitantes. Conforme o boletim epidemiológico, um óbito foi confirmado neste ano, enquanto nenhum havia sido registrado no mesmo período de 2024.
De acordo com a SES, os números reforçam a necessidade de manter e intensificar as ações de prevenção, que são semelhantes à dengue, visto que ambas são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.
Alguns municípios concentram os maiores índices das duas doenças. Em 2025, Jateí lidera a incidência tanto de dengue (6.971,6 por 100 mil habitantes) quanto de chikungunya (6.943,7). Selvíria, Sonora e Glória de Dourados também figuram entre os locais com maior número de casos.
Diferença entre chikungunya e dengue
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Dengue em Limeira: levantamento revela situação de alerta para doença — Foto: Secretaria de Comunicação Social
A SES alerta que, ao apresentar sintomas como febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele ou dor nas articulações, a população deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.
✅ Febre alta: presente em ambas, mas em casos de chikungunya surge de forma súbita;
✅ Dor nas articulações: intensa na chikungunya, podendo persistir por meses. Em casos de dengue, a dor é mais muscular;
✅ Manchas vermelhas: aparecem nos dois casos, mas na dengue podem vir acompanhadas de sangramentos;
✅ Complicações: dengue pode evoluir para formas hemorrágicas; já a chikungunya raramente causa casos graves, mas pode deixar sequelas evoluindo para forma crônica, embora possa evoluir ao óbito em casos de uso de medicações anti-inflamatórios na fase aguda.
Fonte: g1.globo.com
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