A Câmara de Campo Grande terá o transporte coletivo como um dos assuntos debatidos no retorno ao trabalho. O vereador Junior Coringa (MDB) já tem as assinaturas suficientes para o pedido de abertura.

Os vereadores André Salineiro (PL) e Flávio Cabo Almi (PSDB) se uniram aos vereadores Ana Portela (PL), Fábio Rocha (União); Jean Ferreira (PT); Landmark (PT), Maicon Nogueira (PP),  Rafael Tavares (PL), Luiza Ribeiro (PT) e o próprio Coringa.

Com as assinaturas para CPI, Coringa promete apresentar o pedido no dia 20 de fevereiro, mas pode enfrentar resistência do presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB), que pretende esperar uma perícia feita em um processo que corre na justiça.

Em entrevista ao Tribuna Livre, nesta terça-feira, Papy disse que a CPI deve seguir um rito para ter efetividade. No entendimento do vereador, não se pode chegar “com o remédio mais forte” para que não caia em descrédito com “uma CPI que não levou a nada”.

O vereador entende que a perícia solicitada na justiça será importante para dar dados reais sobre a situação da concessão, para que possa tomar a melhor atitude nesta polêmica envolvendo o transporte coletivo.

A ameaça de CPI é constante na Câmara por conta da insatisfação com o serviço, mas nunca saiu do papel, o que acaba gerando questionamentos se seria proibido investigar o contrato. Em 2021, o então vereador, Marcos Tabosa (na época no PDT), conseguiu doze assinaturas, mas a Câmara rejeitou o pedido por considerar amplo demais.

Não assinaram o pedido de CPI até o momento: Neto Santos (Republicanos), Leinha (Avante), Wilson Lands (Avante), Flávio Cabo Almi (PSDB), Beto Avelar (PP); Clodoilson Pires (Podemos); Delei Pinheiro (PP); Carlão (PSB); Veterinário Francisco (União); Dr. Jamal (MDB), Dr. Lívio (União); Dr. Victor Rocha (PSDB); Herculano Borges (Republicanos); Marquinhos Trad (PDT); Otávio Trad (PSD); Papy (PSDB); Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP); Ronilço Guerreiro (Podemos) e Silvio Pitu (PSDB).

O vereador Ronilço Guerreiro disse à reportagem que o requerimento ainda não existe e tudo está muito subjetivo até o momento. “Eu ja falei que assino, mas preciso ver o requerimento. Não pode ser um genérico”.

Font: investigams.com.br