O motivo da fiscalização foi por ambos fornecerem combustíveis em quantidade diferente da registrada na bomba
Responsáveis pelos 2 postos de combustíveis com bombas lacradas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) afirmam que os problemas encontrados na vistoria já foram resolvidos e os estabelecimentos estão funcionando normalmente em Campo Grande. Os postos ficam na Rua Dom Aquino, no Centro, e o outro na Avenida Joaquim Dornelas, no Bairro Amambai.
Segundo verificação, ambos forneciam combustíveis em quantidade menor da registrada na bomba. Conforme o gerente de um dos postos, Fabrício Gabas, de 45 anos, todas as solicitações feitas pela ANP foram atendidas. “Foram quase 5 horas de fiscalização”, disse afirmando que o estabelecimento não chegou a receber multa.
Em outro posto fiscalizado, o gerente Sérgio Luiz Dallgna, de 77 anos, contou que teve uma das bombas lacradas pela ANP, mas o problema no aferidor encontrado pela equipe de fiscalização já foi resolvido. “Não foi encontrado problema na gasolina, apenas no bico do aferidor”, explicou.
Em Mato Grosso do Sul, a fiscalização aconteceu em dez postos de combustíveis. No ano passado, a ANP identificou irregularidades em 63 postos do Estado. Desse total, 33 foram autuados ou interditados.
Os problemas encontrados, pelo menos na maioria, são: falta de equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis; falta de drenagem do fundo dos tanques de diesel; defeito no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) e comércio de combustíveis em recipientes não certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Por meio de nota, a ANP informou que a interdição é uma medida cautelar, “aplicada para proteger o consumidor, evitando a comercialização de combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades. Caso o posto comprove à ANP que o problema foi sanado, a Agência realiza a desinterdição, sem prejuízo do processo administrativo que pode resultar em sanções, como multas”
Font: campograndenews.com.br
(Foto: Raíssa Rojas)
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